sexta-feira, 19 de junho de 2015

A minha frase do ano...

"... Alguns desses quadros foram encontrados, por exemplo, na casa de uma senhora que é a empregada da senhora sua mãe. Sabe?..."

Os pintroes dos quadros em questão são entre outros Almeida Negreiros, António Ramalho e Júlio Pomar...

Mas em que alhada esta pobre Senhora se foi meter...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Infelizmente...

cheguei à conclusão que trabalho numa pequena república das bananas!!!

Kleine Staat der Bananen.
Kumpanen, Sippschaften + Banditen.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Actualidade!

Mais vale cavalo na lasanha, do que burro no Governo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Rubrica: Fora de hora!

 Reflexões do ínicio do mandato…


… o que me deixa céptica é o curriculum vitae do 1° ministro actual, que também näo diverge assim tanto do currículo do seu antecessor, da história malabarista académica do Relvas e de outras histórias parecidas. Estas e outras circunstâncias levam-me a crer que um governo cheio de amadores mascarados de académicos, para além de näo terem a formaçäo necessária para dirigirem um país em estado de falência, faltam-lhes também a idoneidade necessaria para exercer a função que deveriam desempenhar. É lógico que prefiro este governo ao do Socrates - pelo menos já näo preciso de me envergonhar ao ver o “meu ministro” carente de abraços e beijinhos da Frau Merkel, a falar espanhol de bichebeque com Zapatero, armado em poliglota zarolho, não dando conta do ridículo que está a ser.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Angela! Ich mag dich!


"Ai coitadinhos de nós, vítimas do imperialismo franco-alemão! Farta do choradinho piroso! Ponham o estatuto de vítima de lado e reconheçam que o erro foi e é só nosso. Em Portugal entre o que entrar a miséria é sempre a mesma. Fomos sempre pobres, já nos tempos em que Salazar nos impingia que éramos um dos povos mais ricos do mundo. Ainda me lembro da escola primária, quando se cantava o hino nacional de bata branca, à frente dum crucifixo ladeado por Salazar e Américo – tínhamos ouro, diamantes, petróleo e fome – nessa altura, lá bem longe de Lisboa, haviam famílias que dividiam uma única sardinha por três entes na única refeiçäo do dia – a coisa melhorou, não por esforço próprio – a CEE veio e trouxe muito consigo. Compraram-se iates, vivendas, palacetes e abacates – não se investiu na indústria, optámos muito orgulhosos e peneirentos pelos maiores centros comerciais da Europa e do mundo, para vendermos aquilo que não produzimos. A formação profissional significa em Portugal carreia académica. Pedreiros, soldadores, mecânicos, aprendem assim no improviso. Quem exerce estas profissöes em Portugal, säo só aqueles que näo tiveram outra oportunidade, porque ninguém sabe dar valor à boa mäo-de-obra – o importante na vida é ser-se doutor, nem que seja a fingir. Se sofremos com o imperialismo franco-alemäo entäo o melhor é saírmos de imediato da uniäo. Com esta acçäo, caçávamos duas moscas com uma só chibatada : näo só mandávamos passear os malditos Imperadores, os parasitas que sugam o que entra, ficavam a secar, diminuindo assim a tremenda e injusta desigualdade.

Na Alemanha trabalha-se bem. Aqui há poucos doutores, e aqueles que injustamente o título utilizam, correm o risco de serem identificados e devidamente punidos ! Em Portugal nada acontence, só se fazem anedotas e o deliquente continua descaradamente a politicar.

O ouro do Brasil, os vários recursos naturais extraídos dos solos das abastadas ex-colónias africanas, as correntes de dinheiros da UE que entraram no país, nunca proporcionaram à maioria da população em Portugal uma vida mais decente, por isso aconselho, estimadas Senhoras e Senhores, procurem a agulha noutro palheiro, porque naquele que têm andado sempre a vasculhar, é o errado.

Quem não está apto a reconhecer os seus erros ou a admitir que erra, nunca irá superar as suas barreiras. A Angela Merkel e o holandês de França não têm mesmo nada a ver com o nosso desgoverno.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vergonha

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A foto que ilustra este post dá-me vergonha. Vergonha por ter sido publicada num blog português - infelizmente a net está cheia de equívocos do género! A causa da crise que Portugal e outros países do mesmo calibre estäo a atravessar, é de fabrico caseiro. Nao foi Angela Merkel que a produziu. Portugal está no estado em que se encontra, porque é (e sempre foi) regido por politicos corruptos que em vez de cuidarem bem da economia nacional, cuidam das suas benesses.

Há que procurar os culpados da crise em casa própria e näo em casa alheia. Portugal recebeu uma quantidade de apoio financeiro da UE. O país europeu que mais pagou e paga para estas «doaçöes» é a Alemanha – e agora em tempo de restriçöes, porque o desgoverno foi grande, insultamos pessoas que nada têm a ver com a nossa mísere situaçäo! Angela Merkel é uma personagem política alemä. A função dela é em primeiro lugar governar a Alemanha, fazer que a economia do país que governa, funcione. Ela nao é a dona Branca de países mal governados por politicos altamente bem remunerados.

É lógico que sem restrição não se lá vai! Mas ninguém, a näo ser os nossos políticos, estipula quem irá ser o sacrificado – é o político português e respectiva corte que continuando a açambarcar verbas alheias e näo se apercebendo da necessidade que há em abdicar dos seus privilégios, mimos e mordomias estatais, passa assim o bolo fedorento para aqueles que já nada têm a dar. Aliás "combater Angela Merkel" é apaziguar síntomas, deixando a causa dos males progredir. Insultem os autores da penúria e näo aqueles que nada têm a ver com a lastimosa situaçäo – note-se que os contribuintes alemäes já pagaram e continuam a pagar para o desgoverno de repúblicas de bananas modelo português. Näo lhes chamem nomes, aprendam com eles, aquilo que eles fazem melhor que nós.

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