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O máximo possível e o mínimo necessário
O menos possível e o máximo necessário
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A tendência em confundir quantidade com qualidade é em Portugal notória. Agimos sobre o mote "quanto mais, melhor"; esquecendo-nos que qualidade não se compra aos molhos. O título deste post, o que em portugês significaria aproximadamente o seguinte: "o minímo possível (de qualquer coisa) e o máximo necessário (destas mesmas coisas)" é uma das directrizes a seguir na execução de desenhos técnicos. Esta frase que aprendi durante a minha formação profissional na Alemanha, impressionou-me imenso e passou a ser conceito para quase tudo aquilo que faço*, seja ele a nível profissional ou privado. O telejornal português, por exemplo, é para mim uma afronta! Para quê tanto teatro se com menos também se fica devidamente informado?
Portugal é em algumas coisas, quase os EUA da Europa - um país de superlativos! A maior árvore de Natal da Europa, os maiores Centros Comercias, a melhor comida, as praias mais lindas do mundo e depois somos o país que paga os ordenados mais baixos da Europa, o que também um superlativo é, não é?
Portugal é em algumas coisas, quase os EUA da Europa - um país de superlativos! A maior árvore de Natal da Europa, os maiores Centros Comercias, a melhor comida, as praias mais lindas do mundo e depois somos o país que paga os ordenados mais baixos da Europa, o que também um superlativo é, não é?
(*) excepto amar, por exemplo os meus filhos, passa-se precisamente o contrário.
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Estou 100% de acordo, Marota ! Um desenho técnico tem que "falar" por si próprio, sem necessidade de quaisquer explicação!
ResponderEliminarMuita perspicácia tua, em adaptar esse conceito a tudo o resto.
Pegando no tema que escolheste, Telejornais, o inverso desse conceito é tremendamente arrazador, de uma pobreza confrangedora, pela quantidade em detrimento da qualidade!... e quantas vezes falam da mesma coisa durante o mesmo noticiário e o repetem noutros que se lhe seguem ?
Parabéns pela tua observação !
bjs
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Neste país é muita conversa para nunca sabermos nada, Soluções às dúzias mas Nada que se veja, Muita conversa e Poucos resultados.
ResponderEliminarA história de Pedro Passos Coelho querer mudar a Constituição (uma das melhores da Europa)para pensar no Futuro é uma treta, que Futuro?
Bjos
De acordo,têm tanta "informação" visual que cansa só de olhar.
ResponderEliminarÉ tudo em grande, em demasia, de gastos e de gostos.
Beijinhos
A minha opinião sobre este post está nos três comentários já feitos e muito bem feitos.
ResponderEliminarTambém te dou os meus parabéns por esta postagem.
Obrigada a todos pela vossa passagem por aqui! Só tenho um pedido - se por acaso alguém tiver uma melhor tradução para a frase em título ficaria muito grata. Ainda não consegui encontrar as palavras ideais.
ResponderEliminarEste país é quase um paraíso. Para quem tem muito dinheiro!
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