sábado, 29 de maio de 2010

Artigo 47° da Constituição Portuguesas (descobre os links)

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Liberdade de escolha de profissão e acesso à função pública
1. Todos têm o direito de escolher livremente a profissão ou o género de trabalho, salvas as restrições legais impostas pelo interesse colectivo ou inerentes à sua própria capacidade.
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2. Todos os cidadãos têm o direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade, em regra por via de concurso. 
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O termo em regra deixa uma porta aberta, a qual eu ainda não decifrei, mas com calma lá irei chegar. No entanto  O 1° Artigo  da constituição portuguesa diz-nos também que a nossa República é baseada na vontade popular. Será que nós queremos que um "Wurzelsepp" (desculpem, adoro esta palavra) decida sózinho, quem irá ser pago com o nosso dinheiro?
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sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que é uma "Nomeação"?

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O que fazer para ocupar um posto de trabalho destes?
Quem são estes "Nominators"? Será que alguém pode-me
esclarecer como é justificada esta forma de atribuição de cargos?

Li no CdM-online que esta senhora tem apenas
27 anos e vai ganhar o dobro que os colgegas.
Incrível, não?
(informação foi-me enviada pelo bloguer RS)
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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Contra a corrupção em Portugal!

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Procuram-se cidadãos portugueses dispostos a lutarem contra a corrupção em Portugal.

O objectivo desta iniciativa é criar um grupo de cidadãos não político e sem fins lucrativos(associação?) interessados em analisar casos de corrupção financeira ou política em Portugal a fim de averiguar e optar a forma mais adequada a processar estes casos jurídicamente, esgotanto todas as instâncias tribunais sem excluir os tribunais da União Europeia. Ideal seria a participação de especialistas em Economia e Direito, mas mesmo sem conhecimentos nestas áreas a sua participação seria muito estimada porque no nosso país há muito a fazer. O importante é a vontade incondicional em lutar sem violência contra este "mal" .

Para um futuro melhor para todos os cidadãos portugueses! O bolo há que ser repartido por todos, seja ele de "Mel ou Fel".

Se estiver interessado contacte: emailexemplo@sapo.pt (fictício)
 
Será que vale a pena publicar isto na imprensa portuguesa? 
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Quem é que se lembra...

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da propaganda política atirada de aviões contra Salazar antes do 25 de Abril? Algum de vocês assistiu a algo parecido? Eu devia ter uns quatro ou cinco anos quando isto se passou. Estava a brincar na rua quando de repente começaram a cair folhetos dum avião. Passado alguns minutos apareceu um enorme batalhão de polícias a impedir que a população apanhasse estas folhas. Pareceu-me não ser a primeira vez, pois ainda me lembro que antes da polícia ter chegado, a minha avó avisou-me logo para não apanhar nada.

Quem se lembra? Gostava de ler mais à cerca destas acções, mas não encontro nada.
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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Portugal amarikano

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As notícias são apresentadas numa entoação agressiva, o fundo do écran pulsa de informações num frenesim arrepiante, aquilo que o locutor de momento informa, é repetido em forma de texto em baixo, ilustrado com fotos ou filmes no fundo do écran e como se este dilúvio de informações não chegasse, mais abaixo corre um "comboio" de palavras a informar sobre outros acontecimentos que não têm nada a ver com o assunto no momento pelo locutor apresentado. As notícias televisivas em Portugal são superlotadas de informações supérfluas que mais parecem árvores de Natal cheias de bugiganga da loja do chinês. "Qualidade não significa Quantidade", menos é melhor. Será que este espéctaculo é feito de propósito para transtornar o público? Ou a intenção é treiná-los para que neles seja despertado o talento multitasking? As notícias em Portugal são uma imitação rasca das notícias dos Estados Unidos da América. Parece que esquécemo-nos que o nosso país é europeu e não "amarikano". A minha amiga que sofre de epilepsia, e que devido à sua doença, não pode ir a discotecas equipadas com luzes psicadélicas, iria certamente ter um ataque se tentasse assistir às notícias portuguesas. A política portuguesa actual, combina perfeitamente este espectáculo rasca. Tanto estímulo ao mesmo tempo impede a concentração ao essencial. Até nas ruas podemos observar e sentir esta "amarikanização". As sirenes das ambulâncias ou carros da polícia soam como em filmes de Holywood... que saudades do "tiróri"!

A minha intenção não é ofender alguém, mas é a necessidade que tenho em "chamar as coisas pelo nome". Penso que se vivesse em Portugal, observava tudo com outros olhos e nem me apercebia de muita coisa. Para os que tendam ficar ofendidos com a crítica a Portugal, quero que saibam, que as razões pela qual a faço, não é maldade, mas sim, porque acredito que só é possível mudar, quando as circunstâncias em questão sejam debatidas. Já vivo há mais de duas décadas fora de Portugal e muitas das vezes que critico algo no meu país, ouço frequentemente "algumas almas ofendidas" aconselharem-me: "se não gostas, vai-te embora". Se assim tão fácil fosse, já tinha virado as costas ao meu país e mudado de nacionalidade. No dia em que eu conseguir fazê-lo, significa que Portugal é-me indiferente e que as coisas que critíco, passam a ser encaradas como uma expressão folclórica, assim como os turistas o fazem. Nos primeiros postes destes blog utilizei por vezes termos um pouco agressivos e só devido a alguns comentários apercebi-me do peso dessas palavras. Como acabei de dizer, eu sou amiga da crítica e isto porque estou convicta que só ela é capaz de convencer-me que estou no mau caminho, por isso peço-vos: se alguém sentir-se magoado com as minhas palavras, dêem sinal para que tente melhorar-me!
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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pouco para viver e demais para morrer

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O restaurante em que comi o delicioso chichárro grelhado não tinha mais de 30 m² e o que mais me chamou à atenção foi o facto de num espaço tão limitado, trabalharem pelo menos 6 homens adultos, certamente pais de família - e isto sem contar com o pessoal da cozinha. Não conheço nenhum Restaurante fora de Portugal que mantenha tanto pessoal como nos restaurantes portugueses. Em restaurantes desta categoria, trabalham em geral estudantes ou pessoas que exerçam este trabalho só em sistema de part-time; por exemplo jovens donas-de-casa, que para melhorarem o orçamento doméstico, fazem aqui umas horas extraordinárias. Na Alemanha, por exemplo, nenhum proprietário de restaurante pode dar-se ao luxo em manter tanto pessoal como é hábito em Portugal. Só em países como Portugal e terras do terceiro mundo, onde a injustiça social é grave, é possivel esta exploração. É triste ver homens no auge da sua idade, cheios de força física e/ou intelectual, serem explorados desta forma tão indigna - isto é o que aqui na Alemanha se chama "Resourcen vergeuden" - em português: "Desperdício de recursos". Deve ser muito frustante para estas pessoas, estarem sujeitas a estes ordenados de miséria e não terem outra oportunidade a não ser, aceitarem este humilhante destino: andar a servir "bandejinhas de arroz ou de batata" de mesa em mesa para ganhar um ordenado que para viver não chega e para morrer é demais.

"... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores recebem, em média:

- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"

(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

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sábado, 8 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Queremos o TGV! - descobre os Links

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vocês inspiram-me

Boa noite mis amores!

Hasta la vista!

Democracia ainda não chegou às Forças Armadas Portuguesas - Petição

"Militares portugueses castigados (alguns contra a decisão dos tribunais) por manifestarem opinião".

Recebi correio de um familiar,

Olá Isabel.

Os militares portugueses (maioria Sargentos) têm vindo a contestar medidas irreflectidas e trafulhices que têm acontecido nas Forças Armadas portuguesas há já alguns anos. Como resposta a esta "contestação" têm sido aplicados processos disciplinares a vários militares (maioria Sargentos), por parte das chefias militares (em conluio com os governos evidentemente). Os militares recorreram aos tribunais, como forma de recurso aos castigos aplicados e os tribunais deram razão aos processados. De então para cá, as chefias militares aplicam castigos, não promovem e executam toda a espécie de ilegalidades contra as decisões legais. Mas as chefias fazem isto porque o Governo está também empenhado em "ferir" estes militares que ousam indignar-se.

Como Portugal está ainda muito longe de ser uma Democracia as coisa vão funcionando assim. Este pedido de amnistia ao Presidente da República é uma tentativa de sensibilizar o mesmo sobre a situação que se passa com os militares.
Eu por exemplo, fui fardado para o Rossio em 23 de Novembro de 2006, processaram-me disciplinarmente, por alegadamente ter participado numa "manifestação de militares" o que 2º a acusação das chefias "foi um acto atentatório da coesão e disciplina militar". Por este facto ainda não fui promovido ao posto seguinte apesar de dever ter sido há 9 meses. Mas por este facto não podia deixar de ser promovido porque os tribunais consideraram que não houve manifestação dos militares. Mas os chefes é que "Têm a faca e o queijo na mão". Enfim, eis Portugal!

Bjo prima Isabel
AQUI O ABAIXO ASSINADO - OBRIGADO!


E aqui alguns links referentes ao assunto:

Fotos de um protesto público

No Público

Na YouTube

Outra vez YouTube

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Praça 25 de Abril em Lisboa

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Recebi hoje esta mensagem no meu espaço youtube e como eu agora também tenho um blog, vou responder ao senhor ou senhora protagonista aqui.

o artista é José de Guimarães ate pode estar degrada pois essa zona estava em requalificação e parou. de qualquer maneira sempre pode escrever ou apresentar sua ideia em assembleia municipal, caso contrario é estupido e ridiculo tentar ridicularizar um dos maiores artistas portugueses vivos...enfim já me tinham dito que era atrevida e so estas manifestações a confirmam... santa ignora...


Dona ou Sr. Protagonista,

não ponho em causa a grandiosidade deste artista português. A unica coisa que ponho em causa é a estética e qualidade desta "obra" à qual recuso denominar "Arte". O ser-se um grande artista, não legitima alguém, seja o Zé da Esquina ou o maior artista português, malograr praças e pracetas de Lisboa com obras desta natureza. Este objecto não é só inestético, ele está também em péssimo estado e mesmo se alguém quisesse ignorá-lo,  não seria possível devido ao monstruoso tamanho. Lisboa, a capital de Portugal, já se encontra num estado grave de degradação e não precisa de fantoches destas. Certamente custou um balúrdio e vai custar outro para a sua manutenção, mas como conheço estes destinos em Portugal, já estou a ver esta obra a desmoronar-se pouco a pouco sem que ninguém faça alguma coisa contra este estado. Hoje cai um azulejo, amanhã outro, até que um dia cai tudo e vai ficar um espaço livre para outra obra dum outro grande artista. 

O facto de esta zona estar degradada não implica que um objecto com a função que tem, em apenas 11 anos chegue ao estado em que está. O criador deste trabalho, não fez raciocínio nenhum sobre a durabilidade do objecto, escolheu materias inadequados e nem respeitou as regras necessárias para a construcção duma peça sujeita a todo o tipo de condições meteorológicas. Tenho a certeza que este trabalho custou uma pipa de massa e já está nesta miséria. Só para comparar também um exemplo dum objecto moderno, mas 16 anos mais velho que este pivete que fizeram em Lisboa é a Fonte Strawinsky  em Paris. Note-se que esta figura faz parte de um conjunto de vários objectos plásticos numa fonte. Isto significa que estas peças estão constantemente sujeitas a jarradas de água.

Agradeço imenso pelo conselho que me deu! Para a próxima, antes de ter alguma acção do género, apresentarei a minha ideia em assembleia municipal, só em caso de nada acontecer, farei uso do procedimento habitual - divulgar, divulgar, divulgar com todos as modalidades que me estejam ao alcance. 

Todos nós erramos e admitir que se errou, só demonstra grandeza. Até Miguel Angelo destruiu quando o resultado falhou. 
enfim já me tinham dito que era atrevida e so estas manifestações a confirmam... santa ignora...
Chame-me o que quiser, eu sei o que sou e não sou, mas uma coisa posso dizer-lhe: de si, nunca ouvi falar.  

Marota

Re-editado: note-se que esta estátua encontra-se numa enorme praça rodeada de campos baldios e ruínas. Porque é que se instalam "estátuas" em zonas destas?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Karaipá

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Ontem foi inaugurado na firma onde trabalho um centro de testes da nossa maquinaria. Durante as obras deste edifício ouvi um colega dizer, "mas porque é que os homens ali da obra, gritam sempre "Karaipá". Como eu ainda não tinha ouvido nada do género, não pude dar resposta. Um dia eu ouvi a palavra, não da boca do colega, mas sim dum homem das obras. Era português e eu entendi logo ;) 

Esta é a versão francesa vejam lá, e digam-me o que é que significa Karaipá!
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Prós e Contras na RTP

Estimados amigos,
Tenho lido em vários blogs muito sobre o programa em referência. Aquilo que li deixou-me curiosa. Podem descrever-me um pouco acerca desta Dona Fátima?

Mais tarde irei tentar encontrar na net videos à cerca deste programa, quem sabe encontrarei algo.

Muito obrigada - Marota

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mimosa em S. Brás de Alportel em 2009

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Vista da esplanada do restaurante onde almocei. A comida estava uma delícia, e a paisagem uma maravilha, lindo arbustro - uma mimosa digna de ser fotografada. Foi um deleite, mas para disfrutar desta paisagem linda, tive que tentar abstrair da minha visão o cãozinho preso por uma trela tão longa quanto o comprimento dos passeios que ele tem direito a dar no seu dia-a-dia. 

Português vs. Inglês

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Para Inglês ver 
e usufruir


Para Português viver
e Inglês fugir:
(ou rir)

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domingo, 2 de maio de 2010

Antes de ir dormir...

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Sem palavras - só para meditar.

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Uma estrada em Lagos


a mesma estrada outra vez

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1° de Maio

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De início não me pareceu que este tema tivesse a ver com Portugal e como tal não faria sentido postá-lo neste blog, por isso foi posto em garota.de. Mas depois de umas reflexões maroticas cheguei à conclusão que se "agente" pensar bem, até fica bem aqui.

Ontem, quando cheguei do trabalho, passei pela loja dum italiano aqui próximo de casa. Ele vende tudo: flores, legumes, vasos, sementes, chouriços, massas, tanta coisa num espaço mínimo. É uma confusão, mas eu sinto-me bem nesta loja - não sei bem porquê...
Comprei umas sardinheiras lindas para a minha varanda e como ele não tinha todas as flores que quero pôr este ano na minha varanda, pensei com os meus botões: bem amanhã vou a Mannheim, alugo um carro para ir à minha loja de jardinagem preferida. Hoje de manhã feliz da vida com um mês acabado de começar, e com grande vontade de fazer da minha varanda o espaço mais lindo das redondezas, visto-me e ponho-me a caminho da estação. Estranhei por tudo estar tão vazio. Tudo fechado. Será que o relógio está estragado? Precisei de uma infinidade para me aperceber que hoje é feriado e aqui está tudo fechado e não vou poder comprar nada! Que pena, em Portugal não há destes problemas, pode-se comprar tudo quando se quer, mesmo no dia 1 de Maio.

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Bacalhau day!

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Depois do Jardim Zoológico, fomos buscar o carro e pusémo-nos a caminho de Sintra. Bebemos as duas uma bica e eu comi 3 pastéis de nata. Ficámos uns tempo sentadas junto a uma montra do café Saudade em Sintra a ver a banda a passar, fomos bisbilhotar as outras divisões deste café e aproveitamos para ir ver o espelho da casa-de-banho. Depois tomámos rumo á Serra e fomos dar a locais que nunca ouvimos falar. Fomos andando, andando até chegarmos a Cascais   , estacionámos e depois fomos dar umas voltinhas a pé pela vila. Havia mercado na praça, junto aos taxis, fomos ver o mar, encontrámos um amigo meu de há muitos anos e finalmente chegou a hora do bacalhau. A dose era enorme e nós até podiamos ter pedido uma dose para as duas, mas como não estavamos informadas, deu para lever o resto para casa. Fui por a minha tia a casa e voltei para Cascais para ir sair com o meu amigo que já não via há muitos anos. Fiquei contente em tê-lo visto novamente. É músico, trabalhou muitos anos no Casino Estoril e há uns anos a crise mandou-o para o desemprego. Viveu um tempo na Irlanda, mas por questões familiares teve que voltar para Portugal e não vai poder sair outra vez do País nos próximos tempos - é pena. Continua um homem muito interessante ;) 

No dia seguinte levantei-me às 4 da manhã e cheguei a Faro às 7:30h, entreguei o carro às 8h e infelizmente  não tive tempo para comprar as lembrançazinhas que queria ter comprado no aeroporto, houve confusão no checkIn. Quando embarquei da Alemanha para Portugal, não houve alteração nenhuma devido à nuvem vulcanica no processamento de embarque. Eu fiz o meu ChckIn através da internete em casa e como só tinha bagagem de mão, entrei sem complicação nenhuma para o espaço de embarque. Quando cheguei ao aeroporto de Faro pensei que tudo iria correr da mesma forma, mas não, tive que ir ao balcão CheckIn buscar o meu cartão de bordo - perguntei ao senhor que estava de serviço, qual era a razão desta alteração, ele explicou-me que era por causa do vulcão e mais umas coisas sem lógica nenhuma, que me cheiraram a burrocracia, calei-me, pus-me na bicha e não me quis chatear. Portugal era um paraíso, se nós não complicassemos as coisas.
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